c. cine curator

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cinema português / portuguese cinema

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Animação Portuguesa. Sessão de filmes de animação portuguesa realizados entre 1923 e 2004.  Cinemateca Portuguesa, Lisboa, 2004.

Curtas Metragens Portuguesas V. 5º festival não competitivo de curtas-metragens portuguesas. Programação e produção. Fórum Lisboa, 2003.

Curtas Metragens Portuguesas IV. 4º festival não competitivo de curtas-metragens portuguesas em Lisboa. Programação e produção. Fórum Lisboa, 2002.

Cineastas Portuguesas 1946 – 2000. Ciclo de cinema português realizado por mulheres. Programação e produção. Fórum Lisboa, 2001.

Curtas Metragens Portuguesas III. 3º festival não competitivo de curtas-metragens portuguesas. Fórum Lisboa, 2001.

Curtas Metragens Portuguesas II. 2º festival não competitivo de curtas-metragens portuguesas em Lisboa. Programação e produção. Fórum Lisboa, 2000.

Curtas Metragens Portuguesas. 1º festival não competitivo de curtas-metragens portuguesas em Lisboa. Programação e produção. Fórum Lisboa, 1999.

II mostra de vídeo português contemporâneo. 2º levantamento da produção independente nacional. Programação e produção. Videoteca de Lisboa,1998.

Retrospectiva da obra cinematográfica de Rui Goulart. Videoteca de Lisboa,1998.

Retrospectiva da obra cinematográfica de José Àlvaro Morais. Videoteca de Lisboa, 1998.

Retrospectiva da obra cinematográfica de Rui Simões. Videoteca de Lisboa,1998.

Retrospectiva da obra audiovisual de Edgar Pera. Videoteca de Lisboa, 1998.

Den Portugalského Filmu Portuguese Film Day. 6.MedzinárodnýFilmovýFestival

artfilm1 copy

6th International Art Film Festival, Trencianske Teplice-Trencín, Eslováquia.

Dia do Filme Português integrado no 6º Festival do Filme de Arte de Trencianske Teplice-Trencín, na Eslováquia. Programação. Com o apoio do Instituto Português de Arte Cinematográfica e Audiovisual (IPACA). TrencianskeTeplice-Trencin, Eslováquia,1998.

Retrospectiva da obra cinematográfica de Manuel Mozos. Videoteca de Lisboa, 1997.

Encontros com o cinema novo.

Ciclo de cinema dedicado ao Cinema Novo Português com a realização de um conjunto de sete painéis de debate subordinados aos temas: A Realização, O Argumento, A Produção/Distribuição, O Cineclubismo, Os Técnicos e Intérpretes, e A Censura; com a participação de diversos realizadores, produtores, argumentistas, técnicos e intérpretes. Moderação dos debates a cargo de José de Matos Cruz e de Jorge Leitão Ramos. Videoteca de Lisboa, 1997.

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I Mostra de vídeo português contemporâneo. I levantamento da produção independente nacional. Programação e produção. Videoteca de Lisboa, 1997.

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cinema & video

(co-produção / co-production)

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Topor no cinema. Em colaboração com a Association des Amis de Roland Topor. Forum Lisboa, 2000.

Europa? Primeiras obras de cinema europeu 1998/2000: mostra de cinema europeu. Em colaboração com a Akademya Lusho- Galaktica. Forum Lisboa, 2000.

Histoires courtes et longues franco-portugaises – festival de courtes et longues metrages. Co-coordenação e co-produção com Kazik Hentchel. Accatone, Paris, 2000.

Made in HK: mostra de cinema de Hong Kong. Em colaboração com a Akademya Lusho-Galaktica. Forum Lisboa, 1999.

Ciclo de cinema e banda desenhada: Enki Bilal, François Schuiten e Raoul Servais. Em colaboração com a Bedeteca de Lisboa, integrado no evento Salão Lisboa.ForumLisboa,1999.

Mostra de vídeo de criação da Catalunha. Em colaboração com Luis Ruiz – Instituto Cervantes de Lisboa. Videoteca de Lisboa, 1997.

Mostra de vídeo croata: Dalibor Martinis e Sanja Ivekovic. Em colaboração com a embaixada da República Croata. Videoteca de Lisboa, 1997.

A nova vaga do cinema checo. Em colaboração com Anna de Almeida e Blanka Kovacsova – Embaixada da República Checa. Videoteca de Lisboa, 1997.

Maníacos do desaparecimento, o Japão de hoje como disseminador de mensagens vídeo. Em colaboração com a Embaixada do Japão. Videoteca de Lisboa. 1997.

1º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa. Em colaboração com a direcção do Festival. Videoteca de Lisboa, 1997.

Mostra retrospectiva Cinco anos de Festival de Vila do Conde. Em colaboração com a Direcção do Festival. Videoteca de Lisboa, 1997.

Ante-estreia de Afro-Lisboa, de Ariel de Bigault, com debate na presença da realizadora e dos intérpretes artísticos, 1997. Videoteca de Lisboa.

Ante-estreia de Ras, de Teresa Pereira e Eva von Warturg, debate com a presença presença das realizadoras, 1997. Videoteca de Lisboa.

Ante-estreia de Gust, de Pedro Duarte, 1997. Videoteca de Lisboa.

Mostra de vídeo Jovens Criadores 96. Em colaboração com o Clube de Artes e Ideias, de Lisboa, 1996.
Mostra de cinema lusófono. Videoteca de Lisboa, 1996.

Ante-estreia de Surfavela, de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, com debate na presença dos realizadores, 1996.
Documentos fílmicos da época – Guerra Civil de Espanha. Co-coordenação e co-produção com Luis Ruiz – Instituto Cervantes de Lisboa. Videoteca de Lisboa, 1996.

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Descrição sumária da Programação de Encontros Cinematográficos e Audiovisuais — com edição de catálogos, brochuras e livros de entrevistas, entre quais a Trilogia de História Oral do Cinema Português —, que organizei e produzi, entre 1996 e 2005. 

Entre 1996 e 1998 a Programação decorreu nas instalações da Videoteca Municipal e entre 1999 e 2005 nas instalações do Fórum Lisboa — o projecto Animação Portuguesa ocorreu na Cinemateca Portuguesa. 

Todas estas programações e catálogos, bem como a Trilogia de História Oral do Cinema Português, tiveram propósitos de missão:

  • apoiar a divulgação de obras fílmicas que careciam de circuitos de exibição;
  • documentar e preservar a memória de realidades histórico-filmicas não documentadas, com a exibição das obras e com a edição impressa de depoimentos e biografias reconhecidas;
  • promover a inventariação da criação cinematográfica e audiovisual nacional;
  • fazer o cruzamento com autorias e produções internacionais não representadas no nosso país.

A programação do festival-não-competitivo Curtas Metragens Portuguesas surge pela falta de visibilidade do boom de filmes de curtas metragens produzidos em meados dos anos noventa — devido sobretudo ao aumento exponencial dos apoios financeiros do Icam e ao investimento das Produções Off, de Rosy Burguette. 

— à época, o Festival de Curtas de Vila do Conde estava mais apostado nas produções internacionais. Só após o sucesso da primeira edição do Curtas Metragens Portuguesas, no Fórum Lisboa em 1999 — com a edição do livro de conversas com realizadorxs — começa então a valorizar a realização nacional dando-lhe destaque equivalente à internacional. Nesses anos, praticamente toda a produção nacional teve ante-estreia no Curtas Metragens Portuguesas, antes de ser exibida no Curtas de Vila do Conde. Também a programação do Cinema King de Paulo Branco, a cargo de Pedro Borges, começou a incluir curtas-metragens portuguesas antes das longas-metragens, após o sucesso do Curtas Metragens Portuguesas, onde por vezes visionavam os filmes nas sessões técnicas preparatórias do festival.

Por outro lado, os Ciclos e livros Cineastas Portuguesas (2001) e Animação Portuguesa (2004), vieram documentar e mapear o território destas tipologias — desde o início do cinema português, e desde o início do cinema de animação português —, reconstituindo a história destes domínios específicos através dos registos orais recolhidos, e relativamente aos quais não existia anteriormente reflexão e documentação. Foram particularmente notórios por darem espaço e voz, a duas cinematografias com maior dificuldade de disseminação no meio cinematográfico português, e pela reconstituição da História do Cinema que promoveram.

O mesmo nos Encontros do Cinema Novo que assumiram o formato de debates bastante participados, algumas vezes retomando polémicas não apaziguadas pelo tempo.

As Mostras de Video Português Contemporâneo (96 e 98), revelaram um território de criação, cuja dimensão e pormenor era, até à data, totalmente desconhecido e impulsionaram o modus operandi neste suporte em diversos géneros e estilos.

De um modo geral, em todas as programações realizadas desse período, em suporte vídeo ou cinema, foram marcadas pelo pioneirismo das propostas desenvolvidas.

1996-1998 :

Encontros do Cinema Novo, 1997. Ciclo de cinema e debates sobre o Cinema Novo Português com a realização de um conjunto de sete painéis painéis temáticos: a Realização; o Argumento; os Técnicos e Intérpretes; a Produção/Distribuição; a Censura; o Cineclubismo. Moderados por Jorge Leitão Ramos e José de Matos Cruz, com a presença de Manoel de Oliveira, Alexandre Gonçalves, Isabel Ruth, Seixas Santos, Rui Simões, Manuela de Freitas, entre outros nomes e personalidades de referência. Videoteca de Lisboa, 1997.

Estes encontros foram uma reflexão/debate sobre o passado e o presente do Cinema Português que prosseguiu numa série de retrospectivas iniciadas com a Retrospectiva da obra cinematográfica de:

Manuel Mozos, em 1997 — sem edição impressa e que prosseguiram em 1998 com: 

a Retrospectiva da obra cinematográfica de

José Álvaro Morais,

Rui Simões,

Rui Goulart e

Edgar Pêra,

todas estas em 1998 e com edição impressa de conversas com os realizadores.

— de notar que a conversa com José Álvaro de Morais, foi maioritariamente integrada no documentário Silêncios do Olhar, sobre Álvaro de Morais, realizado por José Nascimento, em 2016.

A reflexão e pesquisa foi alargada ao panorama cinematográfico internacional, em Documentos fílmicos da época – Guerra Civil de Espanha, 1996; em Mostra de Cinema Lusófono, 1996; em A nova vaga do cinema checo, 1997; e Mostra retrospectiva de Cinco anos de festival de Vila do Conde, 1997, todas com a produção de documentação em catálogo. 

Também a exibição das ante-estreias, Surfavela, de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, 1996; Ras, de Teresa Pereira e Eva von Warturg, 1997; Afro-Lisboa, de Ariel de Bigault, 1997, Gust, de Pedro Duarte, 1997; todas com debate e presença de realizadores e intérpretes. 

Também a parceria com o 1º Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, 1997

e a programação do Dia do Filme Português integrado no 6º Festival do Filme de Arte de Trencianske Teplice-Trencín, na Eslováquia,1998 — com Margarida Cordeiro, João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, na comitiva portuguesa no festival.

A I Mostra de vídeo português contemporâneo, 1996 e a II Mostra de video português contemporâneo, 1998, convocaram a produção independente nacional em todas as áreas e géneros, colmatando a falta de informação, de sistematização, documentação e espaço de exibição que à época se fazia sentir. 

Livre de constrangimentos competitivos e apostadas em receber todas as participações, a 1ª mostra reuniu 156 filmes e a 2ª mostra 112 filmes, organizados em Ficção, Documentário, Video-dança, Video-arte, Video-Clip, Publicidade, e Experimentalismo.

A 1ª mostra incluiu ainda debates sobre a Produção Video Nacional.

Com uma participação muito intensa de videastas e artistas de áreas convergentes, maioritariamente em início de carreira, contam-se entre muitos outros, nomes como Laurent Simões, Nuno Tudela, Pedro Sena Nunes, José Budha, Sara Anahory, Zito Correia, João Pinto, Hugo Barbosa, Manuel Mozos, João Sodré, José Mendes, Carlos Barroco, Leonor Areal, Nuno Carinhas, Teresa Fradique, Tiago Pereira, Rui Otero, João Paulo Feliciano, Clara Andermatt, Margarida Pinto Coelho, Frederico Corado, Gonçalo Luz, Kiluanje Liberdade, Nuno Ricou Salgado, Paula Varanda, José Barahona, Maribela Garrana, Renata Sancho, Pedro Caldas, Margarida Simões. 

A pesquisa sobre a produção video nacional foi alargada ao panorama internacional com:

Mostra de Video de Criação da Catalunha, 1997,

Mostra de Video Croata: Dalibor Martinis e Sanja Ivekovic, 1997,

Maníacos do desaparecimento, o Japão de hoje como disseminador de mensagens vídeo, 1997, com a produção de documentação em catálogo. 

Também se realizou uma parceria de exibição com a Mostra de vídeo Jovens Criadores 96.

1999-2005:

A reflexão sobre o passado e o presente do cinema português, prosseguiu no Fórum Lisboa a partir de 1999, com o festival não competitivo de Curtas Metragens Portuguesas I

— este contou com a edição do primeiro livro da Trilogia de História Oral do Cinema Português em conversas com Edgar Pêra, Fátima Ribeiro, Ivo M. Ferreira, Jeanne Waltz, João Pedro Rodrigues, José Gouveia, Júlio Alves, Pedro Caldas, Rita Nunes, Ruy Otero, Sandro Aguilar, Wilson Siqueira; Câmara Municipal de Lisboa – Cultura, Lisboa, 1999;

o Curtas Metragens Portuguesas II, 2000;

o Curtas Metragens Portuguesas III e Pierre Braunberger e a Nouvelle Vague, 2001;

o Curtas Metragens Portuguesas IV, 2002, (com a edição de catálogo com a participação de autores e responsáveis técnicos e artísticos);

o Curtas Metragens Portuguesas V, 2003, — com a edição de catálogo com a participação de autores e responsáveis técnicos e artísticos.

E com o programa em parceria internacional Histoires courtes et longues franco-portugaises – festival de courtes et longues metrages, numa co-produção com Kazik Hentchel e Accatone, Paris, em 2000.

Paralelamente a programação de Ciclos de Cinema Português com Cineastas Portuguesas 1946 – 2000, Ciclo de cinema português realizado por mulheres, 2001 — com a edição do 2º livro da Trilogia de História Oral do Cinema Português:

Cineastas Portuguesas 1874-1956 conversas com Noémia Delgado, Teresa Olga, Margarida Cordeiro, Monique Rutler, Paola Porru, Solveig Nordlund, Renée Gagnon, Manuela Serra, Margarida Gil, Rosa Coutinho Cabral, Cristina Hauser, Rita Azevedo Gomes], Câmara Municipal de Lisboa – Cultura, Lisboa, 2001;

e Animação Portuguesa, programa de filmes de animação portuguesa realizados entre 1923 e 2004 — exibido na Cinemateca Portuguesa, Lisboa, 2004

— com a edição do 3º livro da Trilogia de História Oral do Cinema Português: Animação Portuguesa conversas com Mário Neves, Servais Tiago, Artur Correia, Ricardo Neto, António Gaio, Hernâni Barbosa, Vasco Granja, Abi Feijó, Regina Pessoa, Paulo Cambraia, Mário Jorge, António Costa Valente, Nuno Amorim, Humberto Santana, José Miguel Ribeiro, Zepe; Câmara Municipal de Lisboa – Cultura, Lisboa, 2004. 

A programação de cinema internacional contou ainda com o

Ciclo de cinema e banda desenhada: Enki Bilal, François Schuiten e Raoul Servais, em colaboração com a Bedeteca de Lisboa, 1999;

Topor no cinema, em colaboração com a Association des Amis de Roland Topor, 2000;

e Made in HK: mostra de cinema de Hong Kong, 1999 e Europa? Primeiras obras de cinema europeu 1998/2000, em colaboração com a Akademya Lusho- Galaktica. Forum Lisboa, 2000.

Trilogia de História Oral do Cinema Português:

Curtas Metragens Portuguesas I conversas com Edgar Pêra, Fátima Ribeiro, Ivo M. Ferreira, Jeanne Waltz, João Pedro Rodrigues, José Gouveia, Júlio Alves, Pedro Caldas, Rita Nunes, Ruy Otero, Sandro Aguilar, Wilson Siqueira; Câmara Municipal de Lisboa – Cultura, Lisboa, 1999.

Cineastas Portuguesas 1874-1956 conversas com Noémia Delgado, Teresa Olga, Margarida Cordeiro, Monique Rutler, Paola Porru, Solveig Nordlund, Renée Gagnon, Manuela Serra, Margarida Gil, Rosa Coutinho Cabral, Cristina Hauser, Rita Azevedo Gomes], Câmara Municipal de Lisboa – Cultura, Lisboa, 2001.

Animação Portuguesa conversas com Mário Neves, Servais Tiago, Artur Correia, Ricardo Neto, António Gaio, Hernâni Barbosa, Vasco Granja, Abi Feijó, Regina Pessoa, Paulo Cambraia, Mário Jorge, António Costa Valente, Nuno Amorim, Humberto Santana, José Miguel Ribeiro, Zepe; Câmara Municipal de Lisboa – Cultura, Lisboa, 2004. 

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