e. art films

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sonosfera telectu

SONOSFERA TELECTU, 2022, 110´

( co-realização Carlos Mendes, Ilda Teresa Castro, Vasco Bação e Vitor Rua)

MENÇÃO ESPECIAL do Júri do Indie Music _ no 19º Festival Internacional IndieLisboa 2022

“SONOSFERA TELECTU é um filme que se vê como se ouve, um objecto que nos transporta e nos leva a viajar através de uma simbiótica montagem de imagens e sons, cuja narrativa se faz e desfaz à procura de caminhos, mimetizando os próprios processos de improvisação musical minimalista dos Telectu.
Estas escolhas foram unânimes e cruzam diversos critérios, mas, acima de tudo, e tendo em conta a secção para a qual nos convidaram a deliberar, apontam para filmes que se destacam por encarnarem aspectos da música sobre a qual se debruçam, na sua própria estrutura. E porque, por isso mesmo, centralizam, cada um à sua maneira, uma música ou cena musical que floresce nas margens – ou à margem – ou que assim é considerada de um ponto de vista hegemónico.”
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Sonosfera Telectu

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https://indielisboa.com/2022/05/08/sao-estes-os-nomes-vencedores-do-indielisboa-2022

ante-estreia na Cinemateca 1 outubro 2022

https://www.cinemateca.pt/Programacao.aspx?ciclo=1535

exibição no Festival Sonica Ekrano _ AMAC_ Barreiro_ 29 outubro 2022

[https://sonicaekrano.com/sonosfera-telectu/]

exibição no Film Diary NYC _ 15 novembro 2022

https://filmdiary.info/about

https://filmdiary.info/2022program

https://filmdiary.info/tuesday-1115?fbclid=IwAR0xlPwuQngG9fQRqZ_Zn-3hPsTIOIVGyMkSiDJMtHe7ThIpJfofSbPBylk

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cartazbbirdbboy

B BIRD B BOY, 2014, 24´

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A tribute to Jorge Lima Barreto, a portuguese pianist, musicologist and performer.

 

sinopse Este não é um documentário sobre Jorge Lima Barreto e talvez nem seja um documentário. Não é um filme sobre as suas bandas e gramáticas musicais, a sua carreira académica e actividade como jornalista, nem mesmo sobre a sua interacção com o meio artístico nacional ou internacional.
É um filme arte-ensaio. Uma viagem poética pelo seu universo, as suas coisas, afectos, territórios e intimidades. Um olhar sobre o seu mundo privado escondido da sua vida pública mas sempre presente para quem lhe era chegado. As suas paixões. Da banda desenhada às miniaturas de carros, dos instrumentos musicais aos pequenos rádios. Sobre os amores secretos rabiscados em paredes escondidas. Gatos como família. Rapazes exóticos e pássaros imaginários. Voos sagrados. E sobre gostar de brincar. É um filme sobre criatividade, imaginação e liberdade.
É um olhar de dentro.

No fim do filme, JLB pergunta, “Tu acreditas?”.

E a resposta é imediata, “Sim, acredito!”

sobre o filme

A sinopse do filme descreve já (quase tudo) o que conduziu a este projecto. Jorge Lima Barreto era um amigo e uma personalidade complexa e variegada (termo que ele gostava de usar), e o filme nasce dessa proximidade e do facto de a sua presença se continuar a fazer sentir entre nós, os que nos envolvemos nesta ideia e que ainda acedemos ao seu espaço, por enquanto pouco alterado. Sempre houve uma grande distinção entre a imagem pública e a imagem privada de JLB e foi esta última que eu melhor conheci e que me moveu. Personalidade polémica e controversa, apeguei-me às suas singularidades mais ingénuas. Exemplo: ele fazia sempre uma brincadeira com as novas amizades que iam lá a casa, aproximava-se da gaiola e, em surdina, dizia para não fazerem barulho porque o pássaro estava a dormir; e mais tarde, se tudo corresse bem, por vezes numa segunda visita, a pessoa convidada descobria que o pássaro era artificial.

Este é também um filme com uma história: antes dos créditos e depois das legendas com descrição biográfica, um leve hiato de imagem a negro com raccord de som introduz a cena final, uma gravação antiga do próprio JLB a dançar e brincar, coisa que fazia muito com os amigos e amigas com quem convivia. A estória singular do filme é que descobri esta gravação por acaso, depois de ter dado o filme por concluído (o filme terminava com o texto, numa primeira versão) e as analogias que lhe encontrei com a cena do rapaz na falésia escarpada e do voo do pássaro decidiram-me de imediato a introduzi-la. Nada mais foi mexido, nem sequer nas legendas, apenas a cena foi introduzida. Quem não o saiba, pode pensar que todo o processo criativo decorreu ao contrário e que foi a cena final que conduziu a introdução da cena anterior e a própria estrutura do filme.

Esta cena veio também legitimar todo o filme já criado e o impulso que o moveu, e não pude deixar de pensar na singularidade de um acaso assim.

Ilda Teresa Castro − Lisboa, 2016

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camera by Vitor Rua / Ilda Teresa Castro

sound recording by Jonas Runa

audio mastering by António Duarte

edited & directed by Ilda Teresa Castro

music by Ilda Teresa Castro

asoka miau house productions 2014

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exibições

I Bienal Jorge Lima, Vinhais,  Junho 2014

Festival Filmes sobre Arte / Film on Art Festival, Lisboa, Outubro 2015

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cartaz filme

MENTAL NOISE, (2010), 22´ 21´´

Ruído (instalação) pictografias, filme e performance akusmática,

Associação 25 de Abril, Lisboa, 19 Fev. a 19 Mar. 2010

Teatro São Luiz, Lisboa, integrado no colectivo “a arte na era do porquinho Babe”, 7 de Jun. 2010

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directed, edited, camera, music by Ilda Teresa Castro

asoka miau house productions 2010

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Licença Creative Commons
O trabalho site pessoal de ilda teresa castro está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

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